quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Pichação: Vandalismo em locais público e privados

Opinião por Carla Barbosa - 2º período


Praças, canteiros, edifícios em construção, bancos de praças e orelhões são os principais alvos de pichação praticada por vândalos. No Brasil, a pichação é considerada vandalismo e crime ambiental, nos termos do art. 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais).

A ousadia dos “pichadores” está cada vez maior, ultrapassar limites e burlar as leis é um dos principais intuitos dos pichadores. Quanto maior for o monumento ou prédio, a prática fica mais desafiadora e tentadora. Para pichar eles se arriscam, escalam prédios, usam cordas e se apoiam em alambrados e até mesmo em parapeitos.

Ha quem acredite que pichadores e grafiteiros são a mesma coisa. Mas não são. A pichação é feita por amadores, que se utilizam desse meio para simplesmente poluir ambientes públicos e privados. Para isso usam frases de insultos, códigos de gangues para demarcar território e desenhos sem qualquer significado idealizador ou cultural.

O grafite é uma arte dotada de referências. Os grafiteiros tem como fundamento enfatizar protestos e expor opiniões. Com o spray em mãos eles conseguem, com traços e cores fortes, chamar a atenção para seus desenhos e símbolos, sempre são voltados a uma ação social ou cultural.

Em nossa cidade convivemos com outro tipo de vandalismo. Que é mais visível em praças, canteiros, casas e bancos de praças. E não precisa de qualquer material específico, é feito com canetas, pincéis, enfim, e poluem visualmente as áreas de lazer.

Nota-se que as pessoas que escrevem ou rabiscam esses locais, não consideram isso uma poluição, muito menos vandalismo. Levando em conta os conceitos citados pixar não é considerada liberdade de expressão. E sim um tentado contra o patrimônio. Tendo em vista principalmente, a não concessão do proprietário na maioria das vezes, que é surpreendido por uma “bela” obra de arte na fachada de sua casa.

I Seminário de Comunicação em Jornalismo

A Câmara Municipal em parceria com o curso de Jornalismo da UNIVÁS irá realizar nos dias 20 e 21 de agosto de 2009, o “I Seminário de Comunicação em Jornalismo”, que será no auditório da Câmara Municipal de Pouso Alegre às 19h.

Confira a programação:

Dia 20 de agosto de 2009

Como a Mídia Escreve a História
José Arbex Júnior
Jornalista e Escritor
Doutor em história social e graduado em jornalismo pela USP. Atualmente Arbex, é editor especial da revista Caros Amigos e autor de mais de 30 livros.

A Polêmica do Diploma de Jornalismo
Rovilson Carvalho
Advogado
Pós-Graduado em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas. Especialista em Defesa do Júri pela Escola Paulista e Núcleo Mineiro de Júri.

Dia 21 de agosto de 2009

Jornalismo: Modelo de Negócios e Implicações Éticas
Carlos Alberto Zanotti
Jornalista e Professor
Professor de Jornalismo na PUC-Campinas e lecionou na UNIVÁS por 14 anos. Ex-repórter da “Folha de S. Paulo”, foi também repórter, editor e chefe de reportagem de jornais diários e emissoras de rádio da cidade de Campinas.

Ética e Imprensa
Maria Eunice de Godoy Machado Teixeira
Jornalista e Professora
Graduada em Letras e Jornalismo pela UNIVÁS
Pós-Graduada em Jornalismo Impresso pela Casper Líbero e mestre em Ciências da Comunicação pela USP e professora titular da Universidade do Vale do Sapucaí.