terça-feira, 1 de setembro de 2009

Estilo Universitário revoluciona a Música Sertaneja

Renan Barbosa e Jéssica Caixeta - 4º período


Uma multidão de jovens cantando:
“De que me adianta viver na cidade, se a felicidade não me acompanhar...” Há quatro anos atrás era impossível imaginar esta cena, mas com o novo estilo de sertanejo, o Sertanejo Universitário, isso tem acontecido frequentemente. Após a geração “Chitãozinho e Xororó” o sertanejo moderno estava em crise, com queda de popularidade na mídia, mas, após o surgimento do estilo universitário a música sertaneja conquistou a simpatia dos jovens.

A partir de 2005 duplas como César Menotti e Fabiano e Victor e Léo emplacam nas paradas de sucesso e ganham grande popularidade. Surge então, devido ao público que o ajudou a popularizar, o rótulo “Sertanejo Universitário”. O novo sertanejo resgata algumas características da música raiz, como os arranjos acústicos, além de incorporar a sanfona nas músicas. Os temas cantados são casos de amores platônicos e desilusões amorosas, além de temas que eram utilizados na música raiz, como a vida sertaneja no campo.

Em Pouso Alegre e região, várias duplas que cantam o novo estilo estão surgindo. O professor de viola Odylon Basílio, afirma que a música sertaneja tem grande força na região mas “falta espaço para que essa música seja divulgada, para que os artistas possam mostrar seu trabalho”. Basílio diz também que apesar dos rótulos o gênero universitário nada mais é que sertanejo, mas que agora o estilo tem mercado junto aos jovens.

Com 18 anos de carreira, a dupla João Pedro e Cristiano presenciou os vários altos e baixos da música sertaneja na mídia. Os cantores afirmam que o sertanejo universitário nada mais é que “sertanejo”, mas que o novo estilo é uma inovação do gênero. “Agente fica muito feliz em ver que hoje, universitários e jovens não tem preconceito algum com a musica sertaneja, é muito bacana presenciar esse movimento”, completam.

APAE de Paraisópolis comemora a 41ª Semana Nacional do Excepcional

Carla Barbosa - 2º período
[Matéria publica pelo jornal Tribuna em Minas]


O evento que aconteceu de 24 a 31 de agosto contou com a participação de pais, alunos, funcionários e colaboradores da Instituição Filantrópica.

Com o tema “Quebre a resistência e tome uma atitude: construa acessibilidade para a pessoa com deficiência intelectual”, a Semana do Excepcional é um movimento que busca a conscientização e o exercício pleno dos direitos das pessoas com deficiência.

Para a diretora da APAE (Associação de Pais e Amigos do Excepcional), Janete Aparecida Domingos da Silva, a Semana Nacional do Excepcional realizada em Paraisópolis é fundamental para apresentar à sociedade a capacidade real e o potencial da pessoa com deficiência intelectual e múltipla. E principalmente introduzir uma postura positiva e indutora de desenvolvimento e promoção humana. Janete ressalta ainda que “a semana é importante, pois é uma forma de chamar a atenção da sociedade para que esta perceba como é gratificante o trabalho com estas crianças.

As atividades, entretanto, não se restringem a APAE, crianças em geral e alunos que freqüentam a Casa da Criança, também integraram a grade de atividades propostas ao longo do evento.

No dia 25 foi realizada uma Missa em Ação de Graças na Igreja Matriz. No dia 26 aconteceu o torneio de Pipas. Na quinta-feira 27 aconteceu o desfile de abertura, que seria no dia 24, mas foi remanejado devido à chuva, e contou com a participação de algumas pessoas da Saúde Mental, além da presença dos bonecos gigantes de Brasópolis.

No dia 31 de agosto, dia oficial de encerramento da 41ª Semana Nacional do Excepcional, as crianças da APAE ganharam uma festa, animada pelo DJ Tuco.

Hoje (01/09), as crianças se divertem com o parque Inflável, montado em frente à APAE. Amanhã (02), acontece a Oficina Pedagógica com materiais recicláveis.

Jacqueline Andrade, mãe do pequeno Joaquim de três anos, ressalta a importância do evento na comunidade. Para ela a população passa a conhecer, apoiar e principalmente interagir com o movimento.

A principal lição que fica é a de que desenvolver a igualdade é um constante exercício de reflexão e cidadania. Apenas rompendo nossas resistências e aceitando nossas diferenças, alcançaremos nossa própria paz de espírito. O seu pequeno gesto pode sim fazer toda a diferença.

Como já dizia o poeta Mário Quintana: Deficiente é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.